Vereadora Marinor Brito (Psol) e o prefeito Igor Normando (MDB). Foto: Reprodução

A vereadora Marinor Brito, líder do PSOL na Câmara Municipal de Belém (CMB), anunciou que ajuizará, nesta segunda-feira (28), uma ação para embargar a decisão que classifica como “ilegal e imoral” de extinção do programa de renda cidadã Bora Belém, destinado a famílias em situação de miséria extrema.

A parlamentar da oposição acusa o prefeito Igor Normando (MDB) de ter se “escondido atrás do vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL)” para prejudicar a população pobre de Belém. Com o fim do programa, estima-se que mais de 80 mil pessoas (cerca de 18 mil famílias) que dependiam do auxílio para sobreviver, voltarão a enfrentar o drama da fome na cidade que será sede da COP30, em novembro deste ano.

“Dinheiro público deve ser aplicado em políticas sociais e há previsão legal para isso. Belém tem aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Segundo o Dieese, 39% da população vive com renda de até meio salário mínimo. Já é uma situação grave, mas há ainda 13% que sobrevivem sem nenhuma renda. O Bora Belém é uma política essencial, integrada ao Sistema Nacional de Assistência Social”, explica a vereadora.

“Assumimos o compromisso de lutar para que essas famílias continuem recebendo o benefício. Estamos judicializando o caso porque a Prefeitura de Belém tem a obrigação constitucional de garantir direitos básicos. Comida no prato é essencial – e quem tem fome tem pressa.”

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