Em reunião presidida pela deputada Marinor Brito (PSOL), junto a representantes da Associação Paraense de Supermercados (ASPAS), Associação Comercial do Pará (A), Clube de Diretores Lojistas (CDL) e representantes de movimentos LGBTQIA+ e de negros, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Alepa, a qual a deputada integra, foram discutidas diversas situações de racismo em ambientes comerciais do estado.

Durante a reunião, relatos diversos das lideranças da sociedade civil mostram que casos de racismo nestes locais são ainda mais comuns do que se imagina, principalmente nas capitais. Exemplos trágicos são o caso do homem negro morto por seguranças dentro de uma loja do Carrefour em Porto Alegre e da dona Anastácia, uma senhora de 83 anos de idade que foi injustamente acusada de furto em um supermercado de Belém.

Segundo a parlamentar, foi dado um importante o, acordado durante a reunião. “Os movimentos e os representantes dos lojistas e de supermercados se comprometeram a organizar um Grupo de Trabalho a partir da Comissão de Direitos Humanos para encontrar saídas comuns. E a principal formulada foi a necessidade de implementar a formação e a capacitação dos trabalhadores destes estabelecimentos”.

A deputada aposta na disposição em comum para impedir a reprodução de relações de discriminação e racismo, de desrespeito ao direito de ir e vir das pessoas. “O combate ao racismo e o preconceito é uma luta de todos e todas. Fico feliz em ver a disposição de todos os setores para que, juntos, caminhemos rumo a uma sociedade onde casos como estes relatados se tornem cada vez mais coisas do ado”, declarou.

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